terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Bem vindo, 2007

2007 chegou finalmente! Ano novo ... vida nova? Pois eh ... Não sei até onde essa frase é verdadeira. Eu tava lá em Caldas, na virada do ano, ouvindo Babado Novo cantar, com os braços abertos, embaixo de muita chuva e pensei: “sim, meu amor quando a gente quer, o mundo se ajeita”. São poucos os momentos em que a vida faz sentido e aquele foi um desses momentos. Sabe quando tudo à sua volta podia sumir, que você num ta nem aí? Quando a vida ta completa, mesmo sabendo o tanto de coisa que ta faltando. Eu me senti assim naquele momento, podia ficar ali pra sempre, de braços abertos, olhos fechados, com aquela chuva caindo no meu rosto.
Mas uma hora a gente tem que abrir os olhos e voltar pra realidade. Micaretas não duram o ano inteiro (sem bem que poderiam). Então me vi com um ano novinho pela frente, cheio de novos desafios, cheio de coisas para realizar. Um ano cheirando a roupa nova, daquelas que você não vê a hora de sair da loja, chegar em casa e usar. E eu to louca de vontade para que o agito comece. Eu sempre faço promessas de ano novo, algumas eu cumpro, outras eu esqueço. Esse ano não será diferente.
Primeira promessa, que eu já comecei a cumprir, é ser uma pessoa mais direta. Como é difícil... Não to acostumada a isso. Mas to me esforçando pra deixar claro tudo aquilo que eu sinto, sem meias palavras, sem rodeios, sem enrolação.
Segunda promessa, consertar tudo de errado que eu fiz. Tentar fazer o certo dessa vez. A gente faz muita merda ao longo da vida, e às vezes, no meio disso tudo a gente começa a acertar, mas estraga tudo no final. Eu quero acertar dessa vez, do princípio ao fim. To tentando.
Terceira promessa, ser uma pessoa saudável. Eu já consegui emagrecer e isso é bom, agora vou começar a fazer exercícios. To ficando velha, to ficando fraca, ta na hora de ficar malhada!
Sou uma pessoa covarde, admito isso, que está tentando criar uma pontinha de coragem pra fazer as coisas que tem vontade. Sou uma pessoa meio acomodada tentando romper as cordinhas que me prendem na mesmice. Sou uma pessoa molenga que chora por qualquer coisa, e que está chorando no momento que escreve esse texto meio sem pé nem cabeça. Sou uma pessoa que adora escrever, mas que às vezes me perco no meio das coisas que escrevo e acabo sempre falando da mesma coisa num tom meio melancólico. Sou uma pessoa desastrada, que tropeça, que cai, que derruba, que bate, que perde, que queima, mas que encara tudo na esportiva. Sou uma pessoa apaixonadíssima pela vida, pelos meus amigos, pela minha família e que morre de medo de perder tudo isso um dia. Gosto de ficar na minha, mas odeio ser ignorada. Não me ignore. Sou uma pessoa que quer dizer a todos que me magoaram que isso é passado, que não guardo ressentimentos e que quer pedir àqueles que magoei perdão por ter errado tanto! Sou uma pessoa pedindo uma segunda chance, para que acreditem em mim. Essa é toda a bagagem que trago para esse novo ano. Espero que ele seja lindo, maravilhoso, perfeito, para que na próxima passagem de ano eu possa, ao som do Babado Novo, confirmar que quando a gente quer o mundo se ajeita.

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