Certa vez li uma frase que dizia que quando achamos metade do mundo idiota, passamos muito tempo sozinhos. Eu tenho passado muito tempo sozinha, por me sentir deslocada, por evitar encontros, pra me esconder. Bom, dá pra ver que são vários os motivos que me prendem em casa.
Eu me sinto magoada e nada melhor que curar nossas feridas no quentinho da nossa cama. Bom, às vezes isso não é suficiente, mas por hora serve. A questão é que, sei lá, eu nem sei dizer o que eu sinto. Triste, magoada. E por mais insano que pareça me sentir assim ainda mais quando o motivo de tudo é alguém que nem vale a pena, eu me sinto e muito. Fazer o quê? Eu sou uma pessoa irracional mesmo. E falar de tudo isso dói muito ainda.
O mais chato de tudo isso é que eu acabei me indispondo com pessoas maravilhosas, me afastei de todos que realmente se importa comigo, reduzi consideravelmente a minha lista de contatos ativos no MSN. Eu acho tudo isso um saco, porque sinto falta da vida que eu levava, dos amigos que eu tinha e da alegria que era a minha vida. Eu to vivendo um momento ímpar em uma parte da minha vida, mas eu simplesmente não consigo aproveitá-lo, passo meus dias fechada, as noites chorando. Todos os dias é a primeira coisa que me vem à cabeça e a última que me lembro antes de finalmente dormir.
Eu queria ser como aquelas pessoas que sabem perdoar completamente, porque perdão é algo que requer esquecimento e acho que eu não to pronta pra isso. Eu queria poder ter uma máquina do tempo. Eu queria voltar no tempo, há um ano atrás quando resolvi vender aqueles estúpidos ingressos. Talvez eu nem estivesse aqui escrevendo esse texto estúpido depois de ter me entupido de açúcar enquanto via maratona de séries na TV. Mas o passado é algo que não se pode mudar, é algo que nos persegue e que nos define. Então, se isso é mesmo verdade, que eu saia disso tudo sendo uma pessoa mais forte, mais confiante e menos ingênua.
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